A discussão e crítica à estimação oficial dos indicadores de rendimento escolar no Brasil, em especial às taxas de aprovação, repetência e evasão, é antiga. O Profluxo (FLETCHER, RIBEIRO, 1989) foi proposto como um modelo matemático capaz de aprimorar a estimação dessas taxas e demonstrou que o maior problema não era a evasão, como antes se acreditava, mas a elevada repetência. Demandas contemporâneas motivaram a proposição de aprimoramentos na direção da parcimônia, do ajuste aos dados empíricos e da aplicação em avaliações de políticas educacionais. A partir do Profluxo, propôs-se o modelo Profluxoª, em equação única de três parâmetros. Observou-se que o modelo Profluxoª modela melhor os dados e permite interpretação mais ajustada à análise de políticas, através de avanços na análise do interstício etário e nas propriedades dos parâmetros. Através dele, observou-se que a educação brasileira, nas últimas décadas, aprimorou o acesso, manteve baixa a evasão e diminuiu substancialmente a repetência, mas ainda há muito a ser feito.
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